Imagine um lugar cheio de pessoas fantasiadas de tudo quanto é personagem. Tudo mesmo! De Sakura a Coringa. Visualizou? Estranho? Se você como eu nunca tinha ouvido falar desse tipo de reunião, hoje eu te apresentarei ao mundo do Cosplay. Ah! E não precisa ficar com um pé atrás. Não é nada de outro planeta.
A prática que começou numa conferência de ficção científica norte-americana com um cara chamado Forrest J. Ackerman, atravessou o oceano, ganhou fama no Japão e se expandiu pelo mundo todo. A idéia é ser um ícone escolhido, seja quem for, durante os eventos.
E esse negócio de “ser” é levado bastante a sério. As caracterizações são impecáveis. Cada detalhe precisa ser idêntico ao original. “Quando fiz a Satine, do Moulin Rouge, bordamos até a parte interna da roupa”, conta Lola Maki, cosplayer há 10 anos.
Esse trabalho exige tempo e bastante dedicação. Lola conta que este cosplay demorou cerca de 3 meses para ficar pronto. Mas nem todos os confeccionam pessoalmente, apesar de sempre participarem da produção. Hoje, existem lojas físicas e online especializadas em Cosplay que oferecem uma infinidade de roupas e acessórios para esse público.
O esforço é admirado e ainda pode ser recompensado. Competições acontecem todo ano para premiar os melhores. As mais importantes no Brasil são a Yamato Cosplay Cup (YCC) e a Wolrd Cosplay Summit (WCS). Essa última somente para caracterizações ligadas á cultura japonesa.
Gerson Freitas venceu o último YCC. Jack, como gosta de ser chamado, afirma que fazer o Máskara e ainda levar o título por isso foi emocionante. “Foi o filme que eu mais vi na infância”, conta. E também aquieta os ânimos dos medos iniciais de quem não entende o hobby. “A vida fora dos eventos é normal. Nada de comprar pão de peruca ou revista com asas enormes”, garante.
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