Os museus enciclopédicos estão sumindo enquanto os temáticos e tecnológicos ganham espaço
Museus temáticos e tecnológicos têm sido inaugurados pelo Brasil e mundo todo. Enquanto estes se espalham, os modelos tradicionais têm ficado para trás. A onda é Museu da Língua Portuguesa, Museu de História Natural, Museu do Futebol e por aí vai. A cena que se configura traz a pergunta: como será o museu do futuro?
O museólogo Fábio Magalhães explica que a antiga idéia de museu era vinculada à expor um determinado conjunto independente de sua afinidade temática. “Os museus nascem primeiro de monarcas que expunham seus acervos no período iluminista e depois surgem os grandes museus como o Louvre”, conta Magalhães.
Já faz algum tempo que a sociedade parece não ter mais espaço para generalidades e segue para a segmentação. Nos Estados Unidos da década de 1950 começaram a ser inaugurados vários temáticos, como o Museu de Paleontologia ou o Museu de Arte dos Quadrinhos de São Francisco e sua capital, Washington, abriga mais de 20 temáticos.
No Brasil também é possível recordar o Museu de Arte Moderna, criado em 1948, que já fazia um recorte de abrangência e o Museu Lasar Segall, em 1967, ainda mais específico, que se dedica a vida e obra do artista lituânio, radicado no Brasil. Nos anos 2000, passaram a ser inaugurados museus de temas ainda mais segmentados e fora do contexto das artes plásticas como o Espaço Catavento em São Paulo, que se inspira no Museu Papalote, no México.
Além do recorte temático, esses novos museus compartilham da inovação tecnológica, do espaç diferenciado para a exposição e da ausência de acervo ou bem menores que os dos enciclopédicos, fator de economia. “Seria necessário muito dinheiro para chegar perto de um acervo como o do Louvre ou do British Museum e ainda conservá-lo”, explica o curador do Museu de História de São Paulo, Roberto Pompeu de Toledo.
O museólogo Fábio Magalhães explica que a antiga idéia de museu era vinculada à expor um determinado conjunto independente de sua afinidade temática. “Os museus nascem primeiro de monarcas que expunham seus acervos no período iluminista e depois surgem os grandes museus como o Louvre”, conta Magalhães.
Já faz algum tempo que a sociedade parece não ter mais espaço para generalidades e segue para a segmentação. Nos Estados Unidos da década de 1950 começaram a ser inaugurados vários temáticos, como o Museu de Paleontologia ou o Museu de Arte dos Quadrinhos de São Francisco e sua capital, Washington, abriga mais de 20 temáticos.
No Brasil também é possível recordar o Museu de Arte Moderna, criado em 1948, que já fazia um recorte de abrangência e o Museu Lasar Segall, em 1967, ainda mais específico, que se dedica a vida e obra do artista lituânio, radicado no Brasil. Nos anos 2000, passaram a ser inaugurados museus de temas ainda mais segmentados e fora do contexto das artes plásticas como o Espaço Catavento em São Paulo, que se inspira no Museu Papalote, no México.
Além do recorte temático, esses novos museus compartilham da inovação tecnológica, do espaç diferenciado para a exposição e da ausência de acervo ou bem menores que os dos enciclopédicos, fator de economia. “Seria necessário muito dinheiro para chegar perto de um acervo como o do Louvre ou do British Museum e ainda conservá-lo”, explica o curador do Museu de História de São Paulo, Roberto Pompeu de Toledo.
*Anna Rachel Ferreira*
Nenhum comentário:
Postar um comentário