quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Museu Mudou


Os museus enciclopédicos estão sumindo enquanto os temáticos e tecnológicos ganham espaço


Museus temáticos e tecnológicos têm sido inaugurados pelo Brasil e mundo todo. Enquanto estes se espalham, os modelos tradicionais têm ficado para trás. A onda é Museu da Língua Portuguesa, Museu de História Natural, Museu do Futebol e por aí vai. A cena que se configura traz a pergunta: como será o museu do futuro?

O museólogo Fábio Magalhães explica que a antiga idéia de museu era vinculada à expor um determinado conjunto independente de sua afinidade temática. “Os museus nascem primeiro de monarcas que expunham seus acervos no período iluminista e depois surgem os grandes museus como o Louvre”, conta Magalhães.

Já faz algum tempo que a sociedade parece não ter mais espaço para generalidades e segue para a segmentação. Nos Estados Unidos da década de 1950 começaram a ser inaugurados vários temáticos, como o Museu de Paleontologia ou o Museu de Arte dos Quadrinhos de São Francisco e sua capital, Washington, abriga mais de 20 temáticos.

No Brasil também é possível recordar o Museu de Arte Moderna, criado em 1948, que já fazia um recorte de abrangência e o Museu Lasar Segall, em 1967, ainda mais específico, que se dedica a vida e obra do artista lituânio, radicado no Brasil. Nos anos 2000, passaram a ser inaugurados museus de temas ainda mais segmentados e fora do contexto das artes plásticas como o Espaço Catavento em São Paulo, que se inspira no Museu Papalote, no México.

Além do recorte temático, esses novos museus compartilham da inovação tecnológica, do espaç diferenciado para a exposição e da ausência de acervo ou bem menores que os dos enciclopédicos, fator de economia. “Seria necessário muito dinheiro para chegar perto de um acervo como o do Louvre ou do British Museum e ainda conservá-lo”, explica o curador do Museu de História de São Paulo, Roberto Pompeu de Toledo.

*Anna Rachel Ferreira*

sexta-feira, 5 de março de 2010

João, André, Dan e mais 80 pessoas: um papo sobre cultura


“Tem gente?”. Neura de ator de teatro, Dan Stulbach, já chegou confessando sua preocupação com a quantidade de público ao Encontro BRAVO! Fnac que, lotou com mais de 80 pessoas - é bom que se diga -, aconteceu na unidade Pinheiros da livraria em São Paulo, ontem à noite. Preocupação aprendida no convívio com o mestre Paulo Autran, assim como a observação apurada do que acontece na platéia, quem saiu, levantou, se mexeu na cadeira, foi beber água, arrumou cabelo. Ele admite não ter chegado à capacidade do mestre, mas está perto disso.

Junto com o ator, André Nigri – editor de cinema da BRAVO!– e João Gabriel de Lima – diretor de redação da BRAVO! – ele falou sobre cultura, tradição, coisas boas, ruins e melhorias. O tema era generalista, mas um ator, um crítico e um fã da tela grande juntos não poderiam deixar de falar sobre a sétima a arte. E ela acabou permeando toda a conversa. Comparações com o cinema de identidade argentino, sucessos – “Dois Filhos de Francisco” – e fracassos – “Lula, o Filho do Brasil” – brasileiros, segmentação ou não do público e caminhos a seguir foram algumas das indagações.

Durante a conversa, o público interveio quando e como quis, perguntando e opinando, concordando ou discordando dos três. O clima de papo entre amigos com um gosto em comum pela cultura foi mantido o tempo todo. Inclusive pela descontração provocada pelas imitações de Stulbach. Acredite se quiser, mas Lula, Roberto Avallone e Paulo Autran receberam versões do ator e o ajudaram a compartilhar histórias e a exemplificar pontos de vista.

Foi a minha primeira vez na cobertura de um evento BRAVO! A vergonha estava estampada na minha cara! Mas encontrei um ambiente amistoso e um Dan Stulbach realmente interessado pelo desenvolvimento da cultura no Brasil e conhecedor do que falava. Depois de servidas as bebidinhas, eu e a Val (editora de foto da revista e persona mega Power tímida rsrs) fomos indo, seguindo o Dan e o João. Meu chefinho, como sempre um queridíssimo, deixa qualquer um a vontade e aquela coisa de “Noooossa! Estou realmente aprendendo muita coisa aqui!”, me deu um super ânimo e um sentimento de gratidão por ter essa oportunidade impagável de conviver com pessoas incríveis!

Ah! E para os curiosos...não, eu não tive o meu momento tiete com fotinhus e afins, mas estava lá! Eu garanto! Não posso postar as fotos oficiais do evento porque ainda não saíram na mídia....

Esses encontros acontecem desde 2006 ali na Fnac e são muito bacanas! Oportunidades únicas que vocês não podem perder! Me acusem o quanto quiserem, mas não falo isso por trabalhar aqui e sim porque é bom e o que é bom merece ser divulgado! =D
*Anna Rachel Ferreira*

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Terra da garoa? Que nada! É da tempestade mesmo!


Tá bom! Eu sei que todo mundo anda falando, ou melhor, reclamando dessa chuvarada, mas como não falar? As experiências precisam ser compartilhadas. A minha foi espetacular!

Depois de um carnaval mega ensolarado na minha sauna natal, Ribeirão Preto, voltei a amada capital paulista. O sol reinava imponente lá no alto! Tudo parecia bem! Confesso que o calor incomodava, a coisa estava pra lá de escaldante. E, lá no meu subconsciente eu provavelmente estava pedindo: Água, água pelo amor de Deus!Não sei se fui mal interpretada ou a coisa estava feia mesmo, mas é que, tenho certeza, que a água que pedia era para cair quando eu estivesse em ambiente telhado! Não foi o que aconteceu! =/

Estava eu saindo da redação após um dia de trabalho. Vi que o céu estava escuro, mas não quis pensar no assunto. Desci as escadas. A chuva já estava forte. Deu uma enroladinha no saguão. Pensei: vou ficar aqui até que horas? Se eu der uma corridinha talvez não me molhe tanto... Ledo engano! Coloquei o pé para fora e o toró engrossou! Dá pra acreditar? Os menos de 200m que andei até o ponto de ônibus se tranformaram em quilômetros. Era tanta água que eu me perdia. Resultado: Cheguei no ponto ensopada! Literalmente ensopada! Sem qualquer exagero!

O ponto de ônibus também não tinha cobertura e o coletivo não passava. Quando passava não era o meu e saía jorrando o aguaceiro para todos os lados. Peguei um qualquer um mesmo. Eu que não ficava mais ali! Desci mais pra frente! Me molhei mais ainda! A avenida estava tão, mas tão alagada que ao passar pelo o outro lado os carros conseguiam nos presentiar com mais banho!

Próximo ônibus! A essa altura eu nem conseguia mais pensar....Finalmente o meu ponto! Subindo a minha rua adivinha o que encontrei no chão? Uma lombriga! Eca! Que nooooojo! Olha! Sinceramente, se não era Lombriga era um parente bem próximo e tão nojento quanto! Subi correndo! Não via a hora de tomar um super banho! Não sei nem se cumprimentei as pessoas direito ao chegar em casa. Quando vi estava debaixo do chuveiro quentinho! Ufaaaa! Nunca fiquei tão grata pela água quente do chuveiro. No fim das contas, parece que eu queria mesmo era água! (rs)

Como passaram a chuva de ontem, hein?!!! Fiquei sabendo que até a minha sauna natal ficou inundada. Com vocês não deve ter sido diferente! Contem aí!

*Anna Rachel Ferreira*

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O 3D está na moda!

Cena de "Avatar"

James Cameron é um visionário. Isso não há como negar! "O Extermindor do Futuro" marcou sua geração, "Titanic" era incomparável até a chegada de "Avatar" que conseguiu ultrapassar uma marca respeitadísima e se tornar o maior dentre os gmaiores.



E com "Avatar" veio o estabelecimento do 3D, muito utilizado em parques temáticos para filmes curtos, mas nunca antes pensado para Hollywood como nesse caso. Agora tudo quer ser 3D. "Toy Story" terá sua versão em três dimensões por tempo limitado nos cinemas e até um novo "Calígula" foi anunciado para entrar nessa onda.



E a onda cresce e vai chegando tão pertinho (como tudo em 3D) que os seres fora da tela (reles mortais) querem estar dentro ou ter a mesma capacidade no dia-a-dia....rs



Dêem uma olhada nessa tirinha!





E falando em "Avatar", a
BRAVO! de fevereiro fez uma big matéria sobre o filme e também "Amor sem escalas" que mostra como um se dedicou a imagem e o outro ao roteiro, cada um sendo muito bom à sua maneira.



*Anna Rachel Ferreira*

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sherlock Holmes está de volta


Vários olharam torto. Uns desconfiaram. Poucos apostaram na cara que Robert Downey Jr. daria ao detetive criado pelo escocês Arthur Conan Doyle. Sem dúvida ele não é mais o mesmo. O Sherlock Holmes de Guy Ritchie é mais esquentado e divertido do que nas versões anteriores, e para fazer um humor sarcástico, com cenas de luta e a análise fria das situações típica do personagem, o ator caiu como uma luva.

A estória se centra num emaranhado de crises das quais Holmes não consegue sair. A falta de casos, o noivado do companheiro Dr. Watson (Jude Law) e a volta pertubadora da atraente Irene Adler (Rachel McAdams) o deixam num misto de emoções. Deprimido, intrigado, apaixonado e desconfiado. No meio desse burburinho todo, ele ainda precisa desvendar os assassinatos cometidos por Lorde Blackwood (Mark Strong), um nobre envolvido em uma seita mística.

O filme é de ação, marca do diretor. Mas quem pensou que as cenas de luta e os ares mais modernos acabariam com o detetive se enganou. É uma nova cara porém, não é pior nem melhor do que as anteriores. O que se pode afirmar: ela é diferente! E apesar de todas as diferenças e críticas, os "sherlockianos" se dizem bastante satisfeitos. O site Sherlock Holmes Brasil afirma que o filme "deve agradar tanto aos novatos no universo sherlockiano quanto aos fãs incondicionais".

Uma mostrinha do filme pra vocês:



*Anna Rachel Ferreira*