As coisas nunca são como gostaríamos que fossem.
Ou até são, mas queríamos que elas acontecessem junto com aquela outra coisa.
Ou que aquela outra coisa acontecesse junto dessa.
A ordem importa. É essencial que seja depressa.
Tudo. Hoje.
Cada coisa espetacular que se consiga imaginar, cada motivo de gargalhada, cada razão para um profundo suspiro, o êxtase.
Aqui. Agora. Nesse minuto.
Depois? Aaah! Que depois? Existe depois?
Isso já não interessa.
Fato é que mais um minuto se passou e neste, nós não sentimos nada.
Então agora, queremos que exista o depois.
Precisa ser no próximo tique do relógio.
Tem que ser.
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