Parece, mas não é coisa de ficção científica. Quando meu amigo Thiago Paixão começou a comentar em que ele trabalhava minha primeira reação foi: "quê?". Eu, provavelmente como você, nunca tinha ouvido falar de visão computacional.
Mas a coisa é mais presente nas nossas vidas do que parece. O famoso leitor de código de barras ,usado sempre que vamos gastar os nossos tostõezinhos, utiliza essa tecnologia. Os exames de imagem como a tumografia computadorizada também.
Além do que já usamos existe muitas coisa sendo estudada e feita neste campo. A IBM nos Estados Unidos , por exemplo, desenvolve um software chamado Smart Surveillance System que "analisa as imagens, identifica elementos em movimento e os acompanha fazendo pesquisas por trajetória, velocidade, tamanho, cor e agrupamento de objetos", explica Rafael Guimarães, gerente de soluções.
No Brasil existe o Grupo de Visão Computacional do IME (Instituto de Matemática e Estatística), na USP (Universidade de São Paulo), do qual meu amigo participa. Eles desenvolvem uma série de pesquisas como de reconhecimento de movimentos pela câmera e produção de avatares a partir de fotos.
Segundo o professor Roberto Hirata, integrante do grupo, "a visão computacional busca dar a máquina a capacidade de visão que nós temos". Este objetivo implicaria em muito mais processamento do que se tem hoje e um tanto de inteligência artificial, também ainda não desenvolvida. Então, calma! A coisa avançou mas não é pra tanto. Andróides a la "Exrterminador do Futuro" não estão assim tão perto de nós. (Ufa!)